Para as Centrais, o ato unificado do dia 11, com paralisações, protestos de categorias, fechamento de estradas e greves em portos, acumulou forças e elevou o patamar de mobilização da classe trabalhadora.
Os sindicalistas atribuem recentes avanços no Congresso e junto ao governo à mobilização em 11 de julho. Eles relacionam, entre os avanços, a destinação de 50% do fundo social do pré-sal para educação e saúde; o adiamento da votação do Projeto de Lei 4.330, sobre terceirização, por 30 dias; e a retomada das negociações com o governo, dia 21, quando se discutiu mudanças no Fator Previdenciário. "Com os atos de julho, ganhamos mais condições de negociar com o governo", declarou o presidente da Força Sindical, Paulo Pereira da Silva, que avaliou que os protestos "foram um sucesso".
Reuniões nos estados afinaram as ações que serão realizadas regionalmente.
Em São Paulo
Haverá manifestações em cidades do interior, da região metropolitana e na capital, reunindo metalúrgicos, comerciários, aeroviários, costureiras, trabalhadores da construção civil e da alimentação, além dos aposentados. Trabalhadores farão protestos em Guarulhos, Campinas, Ribeirão Preto, Presidente Prudente, Marília e Santos, entre outras localidades.
No Paraná serão realizadas manifestações na parte da manhã em diversos locais e um grande ato público em Curitiba, às 13 horas, em frente ao prédio da Fiep Em Minas Gerais, além das paralisações e manifestações, será realizado um grande ato às 16 horas, no centro de Belo Horizonte.
FONTE: DCI e Assessoria de imprensa da Força Sindical