Greve dos bancários segue sem prazo

 

Funcionários das agências instaladas em Sorocaba cruzaram os braços ontem após ter pedido de reajuste

As agências bancárias da região central de Sorocaba passaram o dia de ontem de portas fechadas, após a deflagração de  greve. De acordo com o Sindicato dos Bancários de Sorocaba e região, a paralisação  deve se alastrar para outras zonas da cidade ainda hoje,  caso as negociações salariais  não atinjam um senso comum.

O movimento, que não tem data para terminar, prejudica a população que fica com o atendimento restrito aos caixas eletrônicos, onde procedimentos como depósitos e pagamentos de contas, por exemplo, se tornam mais morosos.

Segundo informações do sindicato que representa a categoria, a proposta da Fenaban (Federação Nacional de Bancos)  não atendeu as questões centrais da reivindicação e o pedido de aumento de 6,1% foi recusada na mesa das negociações.

Entre as exigências, os bancários querem mais segurança nas agências que sofrem com golpes e até mesmo com assaltos; melhores condições de trabalho; plano de cargos e carreiras; reajuste salarial de 11,93%; piso salarial de R$ 2.860,21; aumento da participação nos lucros e resultados e do auxílio alimentação, refeição, creche e educação.

Como contraproposta, a Fenaban sugeriu o reajuste recusado pela categoria, baseado na inflação do período pelo  Índice Nacional de Preços ao Consumidor sobre salários, pisos e todas as verbas salariais, como auxílio-refeição, cesta-alimentação, auxílio-creche/babá, além de um reajuste na PLR  que não agradou aos bancários.

Além de Sorocaba, as cidades de Itapetininga e Boituva também aderiram a paralisação.

Serviços disponíveis / O Sindicato declarou que diversos serviços continuam à disposição da população. Entre os serviços mantidos estão as operações realizadas pela internet, por correspondências bancárias, casas lotéricas e locais credenciados serão mantidos.

FONTE: Diário de S. Paulo