“Zelar pelo nome” é um dos principais fatores que estão levando os douradenses, assim como os consumidores brasileiros a ser bons pagadores, ressalta o presidente da CDL (Câmara de Dirigentes Lojistas), Cândido Gimenez.

Segundo pesquisa nacional divulgada pelo Serasa Experian o índice de pagamentos em atrasos recuou 2% no ano passado, bem diferente de 2012 em que houve aumento de 15% no indicador.

“Dois fatores são apontados como os principais que estão levando os consumidores a não ficar na lista dos inadimplentes: cuidar do nome e fazer planejamento do orçamento doméstico. As pessoas estão querendo ser boas pagadoras para ter o nome limpo no momento em que quiserem participar de programas do governo, como os de habitação”, explica o presidente do CDL.

Esta também é a opinião dos economistas da Serasa, que alegam também que critérios mais rígidos utilizados pelos bancos nas concessões de crédito ajudou a negativar o índice.

Outro fator que tem diminuído o número de inadimplentes é que os empresário estão “peneirando” mais os clientes. “O comerciante mais cauteloso faz as consultas no SPC (Serviço de Proteção ao Crédito) e prefere vender por cartões de crédito, com isso as empresas fazem uma varredura maior e diminui o índice de inadimplentes”, afirmou Gimenez.

O comerciante de uma loja de materiais para construção, Flori Folle, disse que há cinco anos, com a inclusão dos cartões de crédito diminuiu o número de clientes inadimplentes em seu comércio. “Melhorou em 50% com os cartões, hoje temos mais segurança, por conta do cruzamento de dados. Os cheques também são pela financeira, eles consultam e o risco de perder é menor”, ressaltou o comerciante.

Esta também é a opinião dos economistas da Serasa, que alegam também que critérios mais rígidos utilizados pelos bancos nas concessões de crédito ajudou a negativar o índice.

Outro fator que tem diminuído o número de inadimplentes é que os empresário estão “peneirando” mais os clientes. “O comerciante mais cauteloso faz as consultas no SPC (Serviço de Proteção ao Crédito) e prefere vender por cartões de crédito, com isso as empresas fazem uma varredura maior e diminui o índice de inadimplentes”, afirmou Gimenez.

O comerciante de uma loja de materiais para construção, Flori Folle, disse que há cinco anos, com a inclusão dos cartões de crédito diminuiu o número de clientes inadimplentes em seu comércio. “Melhorou em 50% com os cartões, hoje temos mais segurança, por conta do cruzamento de dados. Os cheques também são pela financeira, eles consultam e o risco de perder é menor”, ressaltou o comerciante.

“Na época da crise pegávamos empréstimo para pagar outro empréstimo. Fiz uma conta uma vez que do que eu ganhava 70% eram só para pagar os juros dos juros. Por seis meses do meu salário de R$ 4 mil recebia só R$900, por conta de empréstimos consignados. Então sentamos e fomos decidindo o que iriamos dar prioridade para pagar e negociando”, falou o bombeiro aposentado.

A administradora da casa, Maria Edite, era quem não deixava a família gastar mais do que podia. “Eu que ficava administrando o dinheiro, não deixava gastar mais do que podia, porque se não a situação era bem pior. A dica é não comprar o que não vai poder pagar, o que não cabe no seu orçamento, além não fazer em muitas parcelas, três no máximo. Prazos longos são um convite para entrar num buraco sem fundo”, disse ela.

*Dourados News / Eduarda Rosa*