O Sindicato dos Metalúrgicos de Santo André e Mauá participou, ativamente, da organização e mobilização do Dia Nacional de Luta, que aconteceu no dia 11 de julho, em todo o Brasil.

José Braz da Silva, o Fofão, vice-presidente do Sindicato e coordenador-geral da Regional ABC da Força Sindical, foi uma das lideranças que discursaram ao longo da passeata realizada entre a sede de nossa entidade, na Gertrudes de Lima, e o Paço Municipal.

Fofão e dirigentes sindicais de várias categorias profissionais discursaram no trajeto e no Paço Municipal falando contra a corrupção e a indiferença dos políticos que já “estão cansados de conhecer as reivindicações dos trabalhadores e dos cidadãos”, mas que só aparecem para "repetir as mesmas promessas" nas eleições.

O prefeito de Santo André, Carlos Grana (PT-SP), desceu do gabinete e foi para o meio da manifestação. Grana disse que está prefeito, mas que sempre será um sindicalista. 

E, ao discursar no caminhão de som do Sindicato dos Metalúrgicos de Santo André e Mauá, do qual já foi diretor, na manifestação em torno do Dia Nacional de Luta, ele disse que “os políticos estavam acomodados e que as recentes manifestações os tiraram da zona de conforto”.

O prefeito fez uma breve prestação de contas de sua gestão que entra no oitavo mês. “Vamos entregar em breve 75 novos ônibus, dobramos para 34 os leitos disponíveis nas UTIs da cidade e reajustamos os salários dos servidores municipais pelo índice do Dieese”.

As bandeiras do Dia Nacional de Luta, organizado por todas as centrais sindicais, incluem fim do fator previdenciário; jornada de 40 horas semanais, sem redução de salário; mais investimentos em Saúde, Educação e Segurança, transporte público de qualidade, com passagens ajustadas aos bolsos dos trabalhadores e estudantes, e o fim do Projeto de Lei 4.330, que amplia a terceirização.

Sindicatos e entidades presentes - Além dos metalúrgicos de Santo André e Mauá, participaram da passeata as categorias e as lideranças dos comerciários, borracheiros, hoteleiros, telecomunicação, refeições coletivas, condutores, trabalhadores em edifícios, agentes comunitários de saúde e as associações de aposentados e pensionistas de Santo André e região.